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Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 33: 1-10, 03/01/2020.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1122485

ABSTRACT

Objective: To assess food consumption by pregnant women receiving primary care and check for potential associations with socioeconomic variables. Methods: This cross-sectional study was conducted between April and November 2014 with a non-probability convenience sample of 201 pregnant women receiving primary care in Fortaleza, Ceará, Brazil. Food consumption data were collected using a Quantitative Food Frequency Questionnaire and socioeconomic data were collected using a specific instrument. Foods were quantified in portions and separated into the food groups described in the Dietary Guidelines for the Brazilian Population. STATA version 10.0 was used for statistical analysis. The normality of the quantitative variables was assessed by the Shapiro-Wilk test and the associations between food consumption and socioeconomic variables were assessed by the Mann-Whitney test with a 5% significance level. Results: There was a high consumption of calories (median of 3,991.6kcal) and all food groups, except legumes and vegetables. Lower levels of education were associated with higher consumption of cereals, tubers, roots and derivatives (p=0.004) and beans (p=0.041) and lower consumption of milk and dairy products (p=0.032). Women who lived with their partners exhibited higher consumption of sugars and sweets (p=0.048). Conclusion: The pregnant women's food consumption significantly exceeded the recommended number of calories and portions of the food groups ­ except for the legumes and vegetables group. Socioeconomic variables were associated with the consumption of certain food groups.


Objetivo: Avaliar o consumo alimentar de gestantes atendidas na atenção primária à saúde e verificar possíveis associações com variáveis socioeconômicas. Métodos: Estudo transversal, realizado entre abril e novembro de 2014, com amostra não probabilística por conveniência de 201 gestantes atendidas na atenção primária de Fortaleza, Ceará, Brasil. Coletou-se o consumo alimentar por meio de um Questionário Quantitativo de Frequência Alimentar e as variáveis socioeconômicas, por meio de um instrumento próprio para tal. Os alimentos foram quantificados em porções e separados nos grupos de alimentos do Guia Alimentar para a População Brasileira. Utilizou-se o programa STATA, versão 10.0, para a análise estatística. Avaliou-se a normalidade das variáveis quantitativas pelo teste de Shapiro Wilk e a associação entre o consumo alimentar e as variáveis socioeconômicas, pelo teste de Mann Whitney, com nível de significância de 5%. Resultados: Houve consumo elevado de calorias (mediana de 3.991,6kcal) e de todos os grupos alimentares, com exceção do grupo de legumes e verduras. Menor escolaridade associou-se com maior consumo de cereais, tubérculos, raízes e derivados (p=0,004), de feijões (p=0,041) e menor consumo de leites e derivados (p=0,032). Mulheres que viviam com o companheiro apresentaram maior consumo de açúcares e doces (p=0,048). Conclusão: O consumo alimentar das gestantes ultrapassou significativamente as recomendações de calorias e porções dos grupos alimentares, com exceção de legumes e verduras. Variáveis socioeconômicas se associaram ao consumo de determinados grupos de alimentos.


Objetivo: Evaluar el consumo de alimentos de embarazadas asistidas en la atención primaria de salud y verificar las posibles asociaciones con las variables socioeconómicas. Métodos: Estudio transversal realizado entre abril y noviembre de 2014 con la muestra no probabilística de conveniencia con 201 embarazadas asistidas en la atención primaria de Fortaleza, Ceará, Brasil. Se recogió datos del consumo de alimentos a través de un Cuestionario Cuantitativo de la Frecuencia de Alimentos y las variables socioeconómicas a través de un instrumento propio para eso. Los alimentos han sido cuantificados en porciones y separados en grupos de alimentos de la guía de alimentos para la población brasileña. Se utilizó el programa STATA versión 10.0 para el análisis estadístico. Se evaluó la normalidad de las variables cuantitativas con la prueba de Shapiro Wilk y la asociación entre el consumo de alimentos y las variables socioeconómicas con la prueba de Mann Whitney con el nivel de significación del 5%. Resultados: Hubo elevado consumo de calorías (mediana de 3.991,6kcal) y de todos los grupos de alimentos a excepción del grupo de las legumbres y las verduras. La baja escolaridad se asoció con el mayor consumo de cereales, tubérculos, raíces y sus derivados (p=0,004), frijoles (p=0,041) y bajo consumo de leches y sus derivados (p=0,032). Las mujeres que vivían con sus compañeros consumían más azucares y dulces (p=0,048). Conclusión: El consumo de alimentos de embarazadas ha ultrapasado significativamente las recomendaciones de las calorías y las porciones de los grupos de alimentos a excepción de las legumbres y las verduras. Las variables socioeconómicas se asociaron con el consumo de determinados grupos de alimentos.


Subject(s)
Socioeconomic Factors , Pregnant Women , Diet , Food Guide
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